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quinta-feira, 24 de maio de 2012
Dermatofitose
Microsporum canis, Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, pode se chamada de "micose","tinha", "ringworm"..
Microsporum canis em Humanos.
Forma generalizada no corpo de um gato.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Meu cãozinho é Criptoquirda? O que é isso?
Criptorquidismo (do grego: testículo escondido) é uma alteração reprodutiva de machos, caracterizada pela ausência do deslocamento de um ou de ambos os testículos da cavidade abdominal para o escroto. Criptorquidismo unilateral é o termo correto para se definir a ausência de um único testículo no escroto e criptorquidismo bilateral refere-se à ausência de ambos. O testículo pode estar retido no tecido subcutâneo da área pré-escrotal, no abdome ou na área do anel inguinal.
Nos cães, a formação do tubérculo urogenital no feto se dá ao redor de 24 dias de idade gestacional, a formação dos testículos com 29 dias e o início da fase de migração transabdominal aos 42 dias. A fase de migração inguino-escrotal se inicia ao redor de 4 a 5 dias após o nascimento.
Cão com criptorquidismo.
O processo de descida testicular deve completar-se até os seis meses de idade, quando, na maioria dos cães, o anel inguinal se fecha. Porém, os testículos podem ser palpáveis no interior do escroto em períodos que variam de 10 a 42 dias de idade. Criptorquidismo é uma afecção causada por fatores genéticos mas tem componentes endócrinos e extrínsecos. Existe um envolvimento considerável de fatores genéticos em doenças relacionadas anomalias do cromossomo X, entre elas o aparecimento de criptorquidis-mo. Outros defeitos congênitos parecem estar associados ao criptorqui-dismo incluindo hérnia inguinal, displasia coxofemoral, luxação de patela e defeitos do pênis e prepúcio. Por conceito, o criptorquidismo é uma doença hereditária autossômica, ligada ao sexo. Portanto, embora somente os machos manifestem os sintomas, as fêmeas podem ser portadoras do gene responsável. Acredita-se que a doença seja poligênica. Existem vários sintomas associados ao criptorquidismo, variando de acordo com a idade e a localização do testículo, tais como: esterilidade, distúrbios de comportamento, aumento de sensibilidade local, dermatopatias, alterações neoplásicas dos testículos, entre outros. Quando o criptorquidismo for bilateral o animal será estéril. Entretanto, nos casos de criptorquidismo unilateral o testículo em posição escrotal terá espermatogênese normal, sendo comum a oligospermia. O cão criptorquídico pode apresentar modificações de comportamento como: hipersexualidade, excitabilidade, irritabilidade e tendência à agressividade. Ainda, as neoplasias em testículos ectópicos podem acentuar sobremaneira esta alteração comportamental, além da diminuição da fertilidade, do alto risco de torção do cordão espermático e todas as complicações clínicas e cirúrgicas pela presença do tumor.
Ultra-sonografia delimitando um testículo ectópico.
O exame ultra-sonográfico pode ser de grande valia, pois permite identificar o testículo ectópico bem como alterações morfológicas do mesmo. É preciso ressaltar que a conduta expectante até o sexto mês de idade do animal é recomendada, antes de se estabelecer o diagnóstico definitivo. O diagnóstico deve ser feito através de inspeção visual e palpação cuidadosa do escroto. Entretanto, a gordura escrotal em excesso e os linfonodos inguinais podem ser confundidos com testículo ectópico. O testículo retido é menor em tamanho e peso (caso não haja neoplasia) em relação ao que está localizado no escroto. O tratamento para o criptorquidismo pode ser medicamentoso ou cirúrgico. A escolha da melhor conduta a ser realizada depende da idade do animal e da sintomatologia envolvida. Por ser uma afecção comprovadamente hereditária, o tratamento medicamentoso único corresponde a uma conduta questionável do ponto de vista ético. Porém, para cães jovens (até 16 semanas) que apresentam a ectopia testicular de difícil acesso cirúrgico, pode-se optar por tratamento medicamentoso inicialmente, no sentido de promover a descida testicular artificialmente para em um segundo momento proceder-se a terapia cirúrgica. O tratamento medicamentoso pode ser realizado com o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) ou drogas que tenham ação semelhante ao hormônio luteinizante, como por exemplo, a gonadotrofina coriônica humana. A terapia de escolha para o criptorquidismo é orquiectomia bilateral, por reduzir as chances do desenvolvimento de neoplasias testiculares e a possibilidade de transmissão genética do problema. Dentre as possibilidades de correção cirúrgica, pode-se realizar a orquiopexia ou reposição do testículo ectópico, entretanto essas são condutas que não interrompem a descendência genética da afecção, desta forma não recomendável. O prognóstico para a vida do animal é excelente quando o tratamento é realizado de forma a evitar o comprometimento neoplásico do testículo ectópico. Em contrapartida, o prognóstico para a vida reprodutiva é ruim. Conclusão O criptorquidismo é uma afecção bastante comum na clínica de pequenos animais. Porém, o desafio maior em relação a este problema é o estabelecimento de formas de controle e propagação do defeito em famílias e populações de cães. O controle definitivo do criptorquidismo só é possível por meio de melhoramento e aconselhamento genético conscientes. Para este fim, conhecimento acerca das características do problema são fundamentais. Por exemplo, sabendo-se tratar de uma afecção hereditária, o tratamento cirúrgico definitivo é o de eleição. Ainda, por ser uma alteração autossômica, ligada ao sexo, a transmissão do defeito genético pode ocorrer tanto através do macho como da fêmea. Portanto, a matriz e o reprodutor dos quais o cruzamento resultou em filhotes criptorquídicos, devem ser afastados da reprodução.
Cão com criptorquidismo.
O processo de descida testicular deve completar-se até os seis meses de idade, quando, na maioria dos cães, o anel inguinal se fecha. Porém, os testículos podem ser palpáveis no interior do escroto em períodos que variam de 10 a 42 dias de idade. Criptorquidismo é uma afecção causada por fatores genéticos mas tem componentes endócrinos e extrínsecos. Existe um envolvimento considerável de fatores genéticos em doenças relacionadas anomalias do cromossomo X, entre elas o aparecimento de criptorquidis-mo. Outros defeitos congênitos parecem estar associados ao criptorqui-dismo incluindo hérnia inguinal, displasia coxofemoral, luxação de patela e defeitos do pênis e prepúcio. Por conceito, o criptorquidismo é uma doença hereditária autossômica, ligada ao sexo. Portanto, embora somente os machos manifestem os sintomas, as fêmeas podem ser portadoras do gene responsável. Acredita-se que a doença seja poligênica. Existem vários sintomas associados ao criptorquidismo, variando de acordo com a idade e a localização do testículo, tais como: esterilidade, distúrbios de comportamento, aumento de sensibilidade local, dermatopatias, alterações neoplásicas dos testículos, entre outros. Quando o criptorquidismo for bilateral o animal será estéril. Entretanto, nos casos de criptorquidismo unilateral o testículo em posição escrotal terá espermatogênese normal, sendo comum a oligospermia. O cão criptorquídico pode apresentar modificações de comportamento como: hipersexualidade, excitabilidade, irritabilidade e tendência à agressividade. Ainda, as neoplasias em testículos ectópicos podem acentuar sobremaneira esta alteração comportamental, além da diminuição da fertilidade, do alto risco de torção do cordão espermático e todas as complicações clínicas e cirúrgicas pela presença do tumor.
Ultra-sonografia delimitando um testículo ectópico.
O exame ultra-sonográfico pode ser de grande valia, pois permite identificar o testículo ectópico bem como alterações morfológicas do mesmo. É preciso ressaltar que a conduta expectante até o sexto mês de idade do animal é recomendada, antes de se estabelecer o diagnóstico definitivo. O diagnóstico deve ser feito através de inspeção visual e palpação cuidadosa do escroto. Entretanto, a gordura escrotal em excesso e os linfonodos inguinais podem ser confundidos com testículo ectópico. O testículo retido é menor em tamanho e peso (caso não haja neoplasia) em relação ao que está localizado no escroto. O tratamento para o criptorquidismo pode ser medicamentoso ou cirúrgico. A escolha da melhor conduta a ser realizada depende da idade do animal e da sintomatologia envolvida. Por ser uma afecção comprovadamente hereditária, o tratamento medicamentoso único corresponde a uma conduta questionável do ponto de vista ético. Porém, para cães jovens (até 16 semanas) que apresentam a ectopia testicular de difícil acesso cirúrgico, pode-se optar por tratamento medicamentoso inicialmente, no sentido de promover a descida testicular artificialmente para em um segundo momento proceder-se a terapia cirúrgica. O tratamento medicamentoso pode ser realizado com o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) ou drogas que tenham ação semelhante ao hormônio luteinizante, como por exemplo, a gonadotrofina coriônica humana. A terapia de escolha para o criptorquidismo é orquiectomia bilateral, por reduzir as chances do desenvolvimento de neoplasias testiculares e a possibilidade de transmissão genética do problema. Dentre as possibilidades de correção cirúrgica, pode-se realizar a orquiopexia ou reposição do testículo ectópico, entretanto essas são condutas que não interrompem a descendência genética da afecção, desta forma não recomendável. O prognóstico para a vida do animal é excelente quando o tratamento é realizado de forma a evitar o comprometimento neoplásico do testículo ectópico. Em contrapartida, o prognóstico para a vida reprodutiva é ruim. Conclusão O criptorquidismo é uma afecção bastante comum na clínica de pequenos animais. Porém, o desafio maior em relação a este problema é o estabelecimento de formas de controle e propagação do defeito em famílias e populações de cães. O controle definitivo do criptorquidismo só é possível por meio de melhoramento e aconselhamento genético conscientes. Para este fim, conhecimento acerca das características do problema são fundamentais. Por exemplo, sabendo-se tratar de uma afecção hereditária, o tratamento cirúrgico definitivo é o de eleição. Ainda, por ser uma alteração autossômica, ligada ao sexo, a transmissão do defeito genético pode ocorrer tanto através do macho como da fêmea. Portanto, a matriz e o reprodutor dos quais o cruzamento resultou em filhotes criptorquídicos, devem ser afastados da reprodução.
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